No último domingo, 02
de junho, encerrou-se o 53º Congresso da UNE, novamente sendo
realizado na cidade de Goiânia-GO, que
reuniu aproximadamente 10 mil estudantes de todos os Estados
da União. Este evento deve ser
analisado não apenas pelo já esperado resultado da
composição de sua diretoria, mas também a criação de um novo
campo que se mostrou como alternativa real à atual direção da UNE:
o Campo Popular.
Corriqueiramente se
escutava que a disputa da UNE se pautava somente sob duas
perspectivas: o da atual direção da UNE, com o consórcio de forças
políticas comandada pela UJS, na qual se mostra cada dia mais
burocrática e menos crítica, ou o posicionamento da auto-proclamada
Oposição de Esquerda, com um discurso esquerdista irresponsável de
negação dos avanços adquiridos nos últimos 10 anos em nossa
sociedade e sistema educacional.
O Campo Popular chegou
com força em seu ano de criação, não só com o seu grande número
no Congresso, mas principalmente pelos posicionamentos adotados, no
qual reconhece os avanços sociais obtidos na última década de
governo do PT, mas também se mostrando crítico a vários
posicionamentos do mesmo e sempre reforçando que queremos muito mais
do que nos está posto e nos é oferecido.
O novo bloco (composto
pelas teses Reconquistar a UNE, Levante Popular de Juventude,
Quilombo, Mudança e Refazendo) reafirmou que é sim preciso 10% do
PIB para a educação, mas que precisa vir juntamente com posturas de
mudança estrutural e pedagógica em nosso modelo de ensino, fazendo
assim uma real Reforma Universitária, e lutando sempre por uma
Universidade Pública, Democrática e Popular.
E sob o som da palavra
de ordem cantada "Para a UNE avançar, tem que ser mais popular"
este campo obteve 539 votos, conquistando pela proporcionalidade, 11
cargos de direção na UNE, sendo 2 na Executiva.
No mais gostaríamos de
agradecer ao companheiro Jonatas Moreth que no último período,
representando a tese Reconquistar a UNE na executiva da União
Nacional dos Estudantes, percorreu os estados com muita luta e
dedicação, mostrando um Movimento Estudantil combativo e de luta,
assim como fez a companheira Adriele Manjabosco que enquanto diretora
da UNE também mostrou uma atuação exemplar, tornando-se assim o
nome para representar a nossa tese neste período que está por vir.
E como disse a
companheira Tábata Silveira “pulsa aqui a convicção de que
reconquistar a UNE pra luta não é uma utopia, mas uma urgência
mais possível agora com a conformação de um Campo Popular (fomos
uma multidão expressiva no congresso) que propõe no discurso e na
prática um ME cotidiano e não eleitoreiro, autônomo e não
aparelhista, acolhedor e não arrogante, combativo e não adesista,
comprometido com a transformação da universidade e não com a
contagem de garrafinhas pra congresso ou pra partidos, que encara as
e os estudantes como gente dotada de inteligência, não como gado.”
Luiz Carlos Werneck
Campo Popular
*Reconquistar a UNE - tese impulsionada pela Articulação de esquerda (Tendência Interna do PT)
*Levante Popular da Juventude - tese impulsionada pela Consulta Popular
*Quilombo - tese impulsionada pela Esquerda Popular Socialista (Tendência Interna do PT)
*Mudança - tese impulsionada pelo Movimento de Ação e Identidade Socialista (Tendência Interna do PT)
*Refazendo - tese impulsionada pela Militância Socialista (Tendência Interna do PT)
*Coletivo de Pés no Chão - impulsionado pela Revolução Democrática (Tendência Interna e regional do PT-RN)
*Reconquistar a UNE - tese impulsionada pela Articulação de esquerda (Tendência Interna do PT)
*Levante Popular da Juventude - tese impulsionada pela Consulta Popular
*Quilombo - tese impulsionada pela Esquerda Popular Socialista (Tendência Interna do PT)
*Mudança - tese impulsionada pelo Movimento de Ação e Identidade Socialista (Tendência Interna do PT)
*Refazendo - tese impulsionada pela Militância Socialista (Tendência Interna do PT)
*Coletivo de Pés no Chão - impulsionado pela Revolução Democrática (Tendência Interna e regional do PT-RN)
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