segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Texto apresentado na reunião do DM do PT Mossoró pela AE, CDP, EPS e MPT

O processo de cassação da Prefeita do DEM Claudia Regina abre um novo momento na história política de Mossoró. Com décadas de eleições marcadas pelo abuso do poder político e econômico, bem como a inelegibilidade da Deputada do PSB abre grandes possibilidades para surgimentos de nomes e outras alternativas programáticas para a cidade. Os dois principais grupos tradicionais se mostram confusos e carentes de quadros com densidade eleitoral, que possam oferecer à população. É chegada a hora de um novo projeto para Mossoró.

O debate em torno do eventual processo de eleição suplementar em Mossoró, a exemplo do que ocorre em vários municípios do Estado e do País, decorre dos vícios e costumes que marcam o sistema eleitoral, cujas campanhas tem historicamente se transformado em balcão de negócio com uso abusivo do poder econômico e político, que trata o eleitorado como mercadoria, os partidos como siglas de aluguel, a serviço de interesses corporativos e apêndice para manutenção da dominação oligárquica em detrimento das reais necessidades da população.

O PT, nos dois últimos processos eleitorais, optou por unanimidade pela tática de aliança como forma de recuperar o espaço perdido na Câmara Municipal na eleição de 2004. Esse processo se resultou vitorioso em 2012, com a consagradora votação do Professor Luiz Carlos, como um dos vereadores mais votados da cidade.

Superada a fase de retomada do espaço do PT na Câmara, nosso propósito deve ser a de oferecer ao povo de Mossoró a oportunidade de ter uma gestão, que inverta a prioridade de ações e projetos estruturantes voltados para a maioria da sociedade, como o PT tem desenvolvido junto com os aliados no Plano Nacional com os Governos LULA, e agora o Governo DILMA. Os diversos e profundos investimentos implementados em Mossoró nos credencia a apresentar uma nova alternativa para a cidade vinculada com o projeto social aprovado pela maioria dos brasileiros e em especial pelos mossoroenses.

Nesse sentido, as correntes internas do Partido dos Trabalhadores (PT) – Campo Democrático Popular (CDP), Movimento PT (MPT), Esquerda Popular Socialista (EPS) e Articulação de Esquerda (AE) se posicionam pela apresentação de CANDIDATURA PRÓPRIA DO PT a eventual eleição suplementar, ao tempo em que indicamos a pré-candidatura do Professor e Vereador Luiz Carlos a Prefeito, tendo como base um projeto político voltado a ampliação e/ou implementação de políticas públicas que venham a beneficiar a população mossoroense.

Portanto, avaliamos como precipitado a participação do PT na atual gestão do governo interino, dado à sua provisoriedade, bem como por não termos clareza quanto ao seu perfil partidário, programático e ideológico, e seus diversos atores, que ainda nutrem grande influência da gestão passada da ex-prefeita Fafá Rosado do DEM, e agora recém filiada ao PMDB.

Mossoró-RN, 06 de janeiro de 2014


"POR 17 A 15 PROPOSTA DE CANDIDATURA PRÓPRIA FOI DERROTADA NO DIRETÓRIO

Com uma maioria extremamente apertada venceu a posição contra a candidatura própria do PT que tem o nome do Professor e Vereador Luiz Carlos à disposição do Partido e do povo de Mossoró. Por 17 a 15 votos venceu a proposta pela entrada no governo interino de Francisco José Júnior, o Silveira, apresentada pelo novo Campo Majoritário formado pela CNB e a DS que tiveram 17 votos. O bloco da esquerda composto pelo Campo Democrático Popular - CDP, Articulação de Esquerda – AE, Esquerda Popular e Socialista – EPS e o Movimento PT tiveram 15 votos. Compõe o bloco da esquerda o Vereador Luiz Carlos, e os dirigentes dos principais sindicatos de trabalhadores na cidade, como a Presidenta do Sindiserpum Marilda Maria e os Presidentes do SECOM Jose Rodrigues, o Presidente da FETAM Assis Filho e do SINTE Rômulo Arnaud.

A pergunta que se faz agora é: O prefeito interino ganhou um partido na base ou uma metade problemática?"
Ibero Hipolito

Nenhum comentário:

Postar um comentário